Com características de vinho branco, mas elaborado com uvas tintas, o vinho rosé esbanja leveza e frescor. Ele é a cara do verão! Então, que tal aproveitar a chegada das altas temperaturas para mergulhar no mundo rosado e descobrir novos aromas, sabores e texturas? Prepare-se para se render aos encantos do rosé, um vinho com características simples, mas não menos encantador!
Para alcançar a tonalidade peculiar do vinho rosé – que varia entre o alaranjado pálido, o rosa, o salmão e o mais vívido púrpura – a sua produção envolve um misto de processos de vinificação de uvas tintas e brancas. Há três técnicas mais utilizadas:
Você sabia que Provence, na França, é considerada a capital mundial do vinho rosé? Dos cerca de 160 milhões de garrafas de vinhos produzidos na região, 88% são rosés e, destes, 75% são classificados como Appelation D'Origine Contrôleé (AOC) – o mais alto grau de classificação dos vinhos franceses. Ficou curioso? Uma excelente opção para você degustar é o Côtes de Provence Royal Saint Louis Rosé.
Várias castas de uvas podem entrar no processo de fabricação do vinho rosé, mas as mais utilizadas são : Cabernet (Sauvignon e Franc); Carignan; Cinsault; Grenache; Malbec; Merlot; Mourvedre; Pinot Noir; Sangiovese; Syrah; Tempranillo; entre outras.
As castas Pinot Noir e Merlot, por exemplo, podem gerar vinhos varietais mais leves e claros, com tonalidades que lembram pétalas de rosa e casca de cebola. Já as Sangiovese, Malbec e Syrah dão origem a versões mais encorpadas e escuras, com cores de cereja e morango.
A grande maioria dos vinhos rosés são feitos para serem apreciados jovens, dentro de três anos a partir da data da safra, o que garante aproveitamento máximo de todo o seu potencial. Mas, claro que há exceções à regra! Portanto, fique atento a esse detalhe ao adquirir um rótulo.
Os vinhos rosés possuem algumas características peculiares: eles emanam a leveza, o frescor e o toque frutado dos vinhos brancos ao mesmo tempo que propagam a estrutura e a delicada adstringência dos tintos.
Não é à toa que eles são um coringa quando se trata de harmonização, já que combinam muito bem com uma grande variedade de pratos, de saladas e frutos do mar a carnes e massas.
O segredo é combinar preparos mais simples às versões mais leves e refrescantes do vinho, enquanto pratos com sabores mais complexos ou untuosos pedem versões mais encorpadas da bebida.
Para valorizar todo o frescor e a leveza dos vinhos rosés, recomenda-se que eles sejam servidos em temperaturas mais baixas, entre 8 e 12°C, deixando as mais baixas para os rosés leves como o Cinsault, Grenache, Merlot ou Pinot Noir, e as mais altas para os encorpados (Carbenet Sauvignon, Malbec, Syrah, Tempranillo).
Sirva essa bebida em taças de vinho branco, porém com o bojo preferencialmente mais largo para aproveitar melhor os seus sabores e manter seu frescor.
Agora que vocês já conhecem um pouco mais sobre os Rosados, que tal ir mais a fundo e degustar Rosés de países e estilos diferentes? Aqui eu indico 4 rótulos para começar a brincadeira:
E você? Já tem o hábito de consumir vinho rosé ou vai começar agora? Tem um rótulo favorito? Conta para a gente aqui nos comentários!