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Conheça países promissores na produção de vinhos

Apreciado em todos os continentes, a paixão pelo vinho é quase unânime.
Saiba o que as principais regiões produtoras do mundo têm em comum e quais as novas iniciativas.

O critério mais abrangente para produção de vinhos, é o de latitude; a produção vinícola se dá geralmente entre os paralelos 30° e 50° tanto no Hemisfério Norte como no Sul. Entretanto, tem existido cada vez mais iniciativas fora desta faixa em algumas regiões.

Por conta do aquecimento global, países situados em latitudes mais altas começam a obter condições adequadas para o cultivo de vinhedos de qualidade.

A Argentina por exemplo, possui os vinhedos mais altos do mundo e vem ganhando destaque na produção de espumantes de qualidade.

Existem também outros fatores que são válidos, como o desenvolvimento de uvas híbridas, que acaba sendo uma solução para os países onde o vinho importado tem um custo muito elevado.

 

Vinhos da Suécia: o primeiro país a desbravar a viticultura no Norte

 

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Pensar na possibilidade da produção de vinhos na Suécia era considerado uma utopia há algumas décadas, porém a rápida evolução no desenvolvimento de uvas híbridas, chamadas atualmente de PIWIs, fez com que isso se tornasse possível.

PIWI é a abreviação alemã de Pilzwiderstandsfähige, que significa: variedades de uvas resistentes a fungos. As uvas tintas e brancas têm origem do cruzamento entre Vitis vinifera e variedades americanas resistentes a fungos. Criada em 1999, a PIWI International é uma organização responsável por promover essas variedades.

É válido ressaltar que degustações às cegas estão obtendo bons resultados com as uvas híbridas, o que é comemorado por produtores que pretendem seguir com mais afinco a filosofia dos vinhos naturais.

 

O vinho na Índia

 

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A proibição do consumo de álcool na Índia na década de 1950 alterou os rumos da viticultura indiana. O vinho reapareceu na Índia a partir da década de 1990, em Nashik, região que atualmente concentra a maior parte da produção de vinhos do país.

Por conta disso, a cidade é considerada a capital do vinho da Índia.

Sula Vineyards em Nashik

Os melhores vinhos da Índia estão na Sula Vineyards, fundada em 1998. Uma propriedade familiar, que cresceu e se tornou uma gigante produtora de vinho.

Entre as produções dessa vinícola, estão os vinhos tintos, brancos, espumantes e rosés.

 

Ruanda, a "Suíça da África’’

 

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Ruanda, a ‘’Suíça da África’’, ficou conhecida dessa forma, pois possui altas montanhas que podem superar 4.500 metros e vales de altitude, onde seu ponto mais baixo é 950 metros acima do nível do mar.

Por conta do interesse e desejo pela viticultura, em 2019, Ruanda estabeleceu uma parceria e acordo com a província alemã do Renânia-Palatinado com o objetivo de promover a viticultura sustentável e identificar as regiões geográficas para a cultura das videiras. Desse modo, a Alemanha se compromete em ajudar Ruanda na criação de tecnologias, pesquisa e experiência no país e assim, começar a cultivar uvas usadas para preparar vinho tinto, branco e rosé.

 

Vinhos de altitude em Mianmar

 

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Se o trunfo dos suecos são as uvas híbridas, no caso de Mianmar, a principal vantagem fica na altitude. O país do Sudeste da Ásia, faz fronteira com a China, Índia e Tailândia e com a colonização britânica, praticamente não tinha tradição na viticultura até 1999.

Nesse mesmo período, o alemão Bert Morsbach apostou no terroir de altitude (cerca de 1.400 metros acima do nível do mar) de Taunggyi e atualmente produz vinhos de diversos tipos, como: branco, tinto e rosé. O sucesso da Myanmar Vineyard Estate já é uma inspiração para outros produtores, entre eles a Red Mountain Estate, um projeto com participação francesa. Com isso, o país tropical do Sudeste asiático segue se aproximando do momento em que irá ocupar um lugar no mapa mundial do vinho.

 

Peru: entre tradição e inovação

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O Peru conta com mais de 15 mil hectares plantados e nos últimos anos também passou a se dedicar mais na produção de vinhos, o país tem dois pontos importantes: suas áreas desérticas e a altitude.

Como alternativas para a produção, o Peru pode seguir por dois caminhos como alternativas: usar as variedades de uvas trazidas pelos espanhóis e/ou apostar em uvas como: Malbec, Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot, Tannat, Sauvignon Blanc e Chardonnay.

 

Se você gostou dessa leitura, recomendamos também que acesse o conteúdo sobre os maiores consumidores de vinhos tintos do mundo. Aproveite!

Escrito por Rafaela Vidigal

Rafaela Vidigal, formada em administração, integra desde 2007 a equipe da Art des Caves. Atualmente vem descobrindo os encantos do marketing. Adora cantar no carro ­(mesmo cantando muito mal), ama comer, beber bons vinhos e dar boas risadas. Acredita que toda garrafa vazia está cheia de boas histórias!

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