Vinhos são bebidas extraordinárias capazes de despertar as mais diferentes experiências. Boas e ruins, diga-se de passagem, já que existe uma série de fatores que podem comprometer a apreciação de um rótulo. Claro que ninguém quer ter uma surpresa desagradável, não é mesmo? Por isso, é preciso ficar atento a certos vilões do vinho. Entre eles, a umidade. Você faz ideia de como ela pode comprometer a bebida dos deuses? Acompanhe e descubra!
Uma das maiores dificuldades no armazenamento dos vinhos é manter a umidade moderada e estável. Vinhos são sensíveis a ambientes muito úmidos, assim como extremamente secos! No primeiro caso, em lugares onde o índice de umidade relativa é superior a 80%, como regiões litorâneas, existe o risco de proliferação de fungos. Já onde o ar é muito seco, com umidade abaixo dos 45%, o risco é de ressecamento das rolhas de cortiça.
Por que a umidade é um vilão do vinho?
A presença de micro-organismos acomete as rolhas e contamina o vinho. Por outro lado, as rolhas ressecadas perdem a elasticidade, encolhem de tamanho e até racham. Como consequência, a vedação da garrafa fica comprometida, o que favorece a entrada e saída de ar. Resultado: um vinho oxidado, degradado, completamente morto. Uma verdadeira tristeza tanto para o vinho como para nós!
O excesso ou a falta de umidade também acarreta questões comprometedoras de estética e de identificação. Em ambientes excessivamente úmidos, os rótulos das garrafas podem mofar e apodrecer. No caso oposto, no de secura, os rótulos acabam secando e descolando do vidro.
Portanto, não deixe de prestar atenção neste vilão do vinho chamado umidade.
Assegure-se de guardar seus vinhos preciosos em áreas bem ventiladas, longe de paredes úmidas. O ideal é mantê-los em ambientes controlados, com umidade entre 60% e 75%. As adegas climatizadas possuem todas as condições propícias para um armazenamento ideal de um vinho. Mas atenção: elas também precisam ficar em locais apropriados, com boas condições de iluminação e umidade.
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