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Entenda o processo de oxidação dos vinhos e proseccos

Abrir uma garrafa de vinho tinto ou de prosecco pode causar uma mistura de sentimentos, entre satisfação e prazer, para os amantes de bebidas. Porém, é preciso lembrar que o oxigênio causa uma transformação no vinho após a abertura da garrafa, a chamada oxidação.

A ação é um processo natural que ocorre por causa do encontro do gás com propriedades químicas, o que transforma a característica do vinho. Contudo, é preciso acompanhar esse procedimento de perto, para que a bebida não se torne intragável. Conheça abaixo alguns cuidados!

Entendendo os efeitos da oxidação

Especialistas e os apaixonados por vinhos desejam, muitas vezes, que o processo de oxidação ocorra para que a bebida revele novos sabores e até aromas. Isso acontece desde a abertura da garrafa até o último gole, estando a bebida ou não em adega.

A mudança de sabor é notória depois do vinho aberto. Dependendo do tempo ou da qualidade do vinho, ele pode se tornar mais interessante ou não. Além disso, a oxidação causa esteticamente mudanças, como tonalidade douradas em vinhos brancos e alaranjadas nos tintos, isso após longos períodos.

Tempo de oxidação

Os vinhos nem sempre são consumidos inteiros e, gradualmente, dia após dia, vão oxidando e se transformando. Com o passar do tempo, a bebida se tornará imbebível. A aceleração desse processo, que pode levar horas ou dias, depende do tipo de vinho e da qualidade. Vale alertar que nenhum tipo de vinho está imune à oxidação.

Como adiar o processo de oxidação dos vinhos

A oxidação pode ser prolongada com alguns cuidados. Mesmo que a garrafa esteja com a rolha e na geladeira, ela não estará salva do oxigênio e, simultaneamente, do processo.

Porém, com a tecnologia do mercado, existem ferramentas específicas para sugar o vinho com o menor contato possível da bebida restante com o oxigênio. Entre elas, podemos destacar o Vacuvin, uma bomba de sucção que possibilita a retirada da bebida com menor contato com o oxigênio

Das dicas caseiras, é importante atentar ao local de armazenamento da garrafa. Portas de geladeiras, por exemplo, causam agito da bebida e choques térmicos repentinos. Já locais frios e escuros ajudam na conservação. Um boa opção são as adegas climatizadas, como a nossa Petit 14.

Nós temos uma dica pessoal que usamos em casa, guardamos garrafas vazias de diferentes tamanhos, e quando acontecem sobras (raro rs) nos colocamos na garrafa de tamanho menor, e colocamos uma rolha até que ela encoste no líquido e assim não tenha mais ar dentro da garrafa, evitando o contato com o ar.

Se você não acabou de tomar o seu vinho hoje, com certeza agora irá saber armazená-lo melhor e lidar com a oxidação. Continue acompanhando o blog e comente aqui suas dúvidas sobre vinhos. Nós iremos te ajudar!

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Escrito por Bruno Hermenegildo

Bruno Hermenegildo é Sommelier International, formado pela FISAR (Federazione Italiana de Sommeliers), outorgado com o grau de Wine Master nas regiões do Piemonte e Toscana (Itália), graduado como Advanced pela Wine&Spirits (Londres) e também graduado em Gastronomia. Bruno é membro da Confraria dos Sommeliers de São Paulo, a mais concorrida confraria profissional do Brasil.

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